Chef Furuya deu uma lição rápida, feita em 4 passos, para o Bom Dia Brasil, mostrando como os brasileiros não sabem degustar da maneira correta os sushis daqui, e como fazê-lo. Eternizados e considerados super suculentos (por quem aprecia) eles tem o jeitinho certo de serem "comidos" para que não percam a sua delicadeza e origem.
Lição 1: jamais - sob hipótese alguma - molhar o arroz no shoyu. Isso pode destruir o bolinho ou deixar o sushi muito salgado. Os japoneses molham só um pedaço do peixe. O chef mostra como fazer isso de forma fácil: a gente deve deitar o sushi de lado. Um palito enconta no peixe o outro no fundo do sushi. É só rodar um pouquinho a mão e a gente consegue encostar somente o peixe no shoyu. (Bom para isso, é preciso ter calma e coordenação, senão tudo cai e você não tenta nunca mais)
Liçao 2: não se deve temperar o shoyu com gengibre e raiz forte, como os brasileiros fazem. O gengibre deve ser comido antes do sushi, e de vez em quando durante a refeição, porque limpa a boca e abre o paladar para os sabores que agente vai experimentar a diante. A raiz forte já foi colocada pelo chef durante a preparação. Não precisa mais. (Snif, essa era a parte que eu mais gostava)
Lição 3: os rolinhos também não devem ser molhados no shoyu. O jeito certo pe usar gengibre como um pincel para temperá-los com um pouquinho de molho de soja. (Eca!)
Liçao 4: os peixes gordurosos, como o atum, devem ser comidos por último. O sushi mais apreciado pelos japoneses é feito da barriga do atum. É também os mais caros. Uma peça dessas deve custar R$ 20. Se colocar muito shoyu, só vai se sentir gosto do molho, não vai apreciar o gosto do peixe. Deve ser uma molhada rápida.
O chef diz que não devemos nos intimidar por essas regras. O objetivo é aproveitar o sushi, apreciar como os japoneses conseguiram transformar uma simples mistura de arroz e peixe cru em um prato tão cheio de sabores delicados.
Bon Apetit.
